terça-feira, 16 de outubro de 2007

Deborah Blank Mirenda || 16.10.07 || 18h


O MALG têm o prazer de convidar para a exposição de Pinturas da ArtistaSelecionada pelo Edital 2007, Deborah Blank Mirenda.


O Coquetel de Abertura será em 16 de outubro, terça-feira, às 18 horas.
A exposição poderá ser visitada até 4 de novembro.


Rua General Osório, 725. Pelotas/RS – Brasil
Horário de Visitação: de terças a domingos, das 10:00hàs 19:00 horas.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pulsares | 16.09 | 18h


O MALG e a SaMALG têm o prazer de convidar para a primeira exposição do Grupo Pulsares realizada na cidade de Pelotas. Constituído por professores e estudantes do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Pelotas, e coordenado pela professora e curadora Neiva Bohns (IAD/ UFPel), o grupo tem como objetivo desenvolver projetos que associem a produção contemporânea em artes visuais a reflexões sobre a importância da preservação do patrimônio público de valor artístico, histórico e cultural.
Participam da mostra os jovens artistas e designers Francisco Zanetti, Tatiane Kuhn e Fabiane Luckow, que partiram de suas próprias experiências no espaço urbano do centro histórico da cidade de Pelotas para produzir trabalhos em mídia digital. O projeto educativo que acompanha a exposição será coordenado pela artista e professora Vivian Herzog, e tem como objetivos desenvolver as capacidades perceptivas e criativas de crianças, jovens e adultos, assim como a consciência da necessidade de preservação do patrimônio público.
A vernissage será em 26 de setembro, quarta-feira, às 18 horas. A exposição poderá ser visitada até 14 de outubro.

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MALG - Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo.
Rua General Osório, 725. Pelotas, RS - Brasil.
Horário de Visitação: de terças a domingos, incluindo feriados, das 10:00h às 19:00 horas.

domingo, 2 de setembro de 2007

Stela Terra | O lugar da cor | 05.09

Entre os artistas selecionados pelo Malg, está Stela Terra, que irá expor também no dia 5 de setembro, quarta-feira, juntamente com Alexandre Lettnin e Letícia Costa Gomes.
Graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas, no ano de 2006, Stela destacou-se por estar entre os 30 artistas selecionados, entre 703 artistas do Brasil todo, no final do ano passado para expor no MASC em SC.
"O que proponho nos trabalhos que venho desenvolvendo é a investigação de uma possível desmaterialização da “zona de limite”, “fronteira”, um lugar de coexistências, cruzamentos entre o bidimensional, tridimensional e o domínio do espaço pela cor-luz, que faz o corpo do suporte/superfície requisitar os espaços da parede, onde a cor possa atuar como elemento determinante da obra, através do que chamo de transbordamento da cor-luz.
Crio suportes específicos, torno-os ativos por sua relação exercida com uma substância imaterial, incorpórea e imperceptível - a luz. O suporte de madeira pintado recebe a incidência da luz que se projeta sobre o plano da parede como suporte ampliado e deixa evidente a existência da cor-luz.
Meu interesse pela luz se dá por sua presença silenciosa. Ela está tão presente em nosso ambiente que a banalizamos, deixamos de pensá-la como presença.
Testo os limites de sutilezas da incidência da luz que revelam as cores e a apresentação das formas, em várias possibilidades, através de suportes que, ao mesmo tempo em que a abrigam, a manifestam numa relação particular também com a luz ambiente, assim como com o espaço do entorno da obra."

Stela Terra

Alexandre Lettnin | Ranhuras do Sensível | 05-09

"Através do uso da técnica da xilogravura, com sua economia de meios, encontrei a possibilidade de reorganizar as imagens que tenho “recolhido” do plano real. Trata-se de fragmentos visuais, impregnados em minha alma pela estética da cidade, que vou “colecionando” e gravando em pedaços de madeira, para logo serem re-organizados no ato da impressão - momento em que utilizo a repetição, a justaposição e o rebatimento de matrizes como elemento fundamental para a elaboração das imagens - acrescentando um novo conceito para cada obra. A característica natural de maleabilidade da madeira e a organicidade presente em seus veios também justifica a minha preferência pela técnica xilográfica que, me põe a procura dos diversos tipos de material a serem aproveitados em virtude das marcas que estes deixarão impressas no papel. Por este proceder acabo me aproximando daquilo que Claude Lévi-Strauss chamava de ciência do bricolage, “é sabido que o artista tem, ao mesmo tempo, algo do cientista e do bricoleur : com meios artesanais, ele elabora um objeto material que é também um objeto de conhecimento”. O manuseio com os materiais me ajuda a pensar, cada pedaço de tábua conta uma história através de suas ranhuras o que, somado à observação cuidadosa do meu entorno, me permitem a partir do mundo sensível, agir no mundo das idéias."

Alexandre Lettnin



quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Letícia Costa Gomes | O Fio da Entre[Meada] | 05.09

Como consta no post anterior, apartir de 05.09, o Malg estará recebendo três artistas, entre eles Letícia Costa Gomes, Bacharel em Artes Visuais e Pós-graduanda em Artes - Especialização em Patrimônio Cultural.
Letícia é Pelotense e em 2006 foi vencedora do 19º Salão Jovem Artista (promoção da RBS TV e Banrisul) - Regional Pelotas (PoA/RS– 2006). O trabalho a ser exposto será a gravura “O Fio da Entre[Meada]”, que é resultado do estudo das possibilidades visuais revelados através dos rumos da labiríntica linha. A monotipia é composta de 80 módulos, onde cada qual é parte integrante e fundamental para a existência da imagem como um todo. Tal imagem foi gerada como um único labirinto que, após ser desvelado surge em dezenas de partes que se complementam e conduzem o espectador a perceber a gravura como uma única e sinuosa imagem.
O movimento proporcionado pela pelo ir e vir da linha sobre as faces do suporte incita o olhar a percorrer o caminho a fim de (re)encontrar a outra ponta do fio.
O observador é então convidado entremear-se nos caminhos, a interagir sensivelmente com a obra. Creio que - ao permitir associações que buscam e sugerem novos e inexplorados rumos - o labirinto pode ser percebido como sua vivência, sua história, sua memória. A linha - geratriz do percurso - almeja conduzir a metafórica busca do espectador, a partir do estímulo das sensações transmitido quando aguçamos nossos sentidos.

Visitar o blog da Letícia Costa Gomes

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Alexandre Lettnin | Letícia Costa Gomes | Stela Terra.


O MALG e a SaMALG têm o prazer de convidar para a exposição dos Artistas Selecionados pelo Edital 2007, Alexandre Lettnin, Letícia Costa Gomes e Stela Terra.
A vernissage será em 5 de setembro, quarta-feira, às 18 horas. A exposição poderá ser visitada até 22 de setembro.
Atualmente, o MALG expõe material gráfico, maquetes e livros sobre a vida de Darwin.
No próximo post, mais informações sobre os artistas.

DARWIN


Serão expostos uma série de painéis sobre a vida de Darwin, sua família, sua genealogia,suas viagens, seus trabalhos até sua morte, bem como, a citação de outros pesquisadores, figuras e fatos importantes que se relacionaram direta e indiretamente com Darwin. Serão expostos também, alguns materiais que buscam ilustrar essa exposição como maquetes em escala do navio "Beagle" em que Darwin navegou pelo mundo, livros editados sobre ele bem como, materiais biológicos (aves taxidermizadas) e paleontológicos (fósseis de mamíferos) que exemplifiquem ao público, suas teorias.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Exposição de 09-08 a 25-08

O MALG e a SaMALG tem o prazer de convidar para a exposição dos Artistas Selecionados pelo Edital 2007, Rodrigo Castro de Jesus e Helene Sacco.
A exposição poderá ser visitada de 09 a 25 de agosto.


HELENA SACCO | Dias Azuis
Busco investigar a possibilidade dos objetos terem a capacidade de fundar lugares por evocação de imagens, para que nesse encontro dialético entre passado e presente, “nesse entre” um espaço para a memória aconteça. Para isso parto da ruína, do resto e do pó como marca e sinal de uma presença.

Nesta instalação, Dias Azuis, proponho uma retomada de pequenos acontecimentos do passado recente, revisitados a partir da experiência da cor.

A cor como referencia para voltar no tempo e revisitar às lembranças. Elas surgem do pó, de um desenho com pó, que assim como as imagens não são completos, apenas apontam, sugerem. Em desenhos que trazem a experiência do gesto, como um diário em contato com o cotidiano do lar.

São memórias minhas, mas que convidam o visitante da instalação a experimentar seu próprio arquivo esquecido. O trabalho é um convite para lembrar, um convite para olhar com cuidado para o seu próprio cotidiano e perceber nele a presença de uma individualidade, de uma personalidade em um tempo marcado pela massificação. Um convite à desaceleração, quebrar a instantaneidade e encontrar quem sabe a cura para nossa atual tendência à amnésia.


RODRIGO CASTRO DE JESUS | Pertences

Formado em artes plásticas pela Faculdade Santa Marcelina, São Paulo, estuda com artistas da chamada “Geração 80” como Leda Catunda e Sergio Romagnolo de 2003 a 2006. Começa a trabalhar com pequenos objetos do cotidiano na gravura e no desenho. Nas aulas dos artistas que o iniciam no campo da escultura como Arthur Lecher, Raquel Garbelotti e Rosana Mariotto, passa a experimentar a tridimensionalidade de seus poucos pertences de religioso como suas vestes, seus sapatos e alguns eletrodomésticos, através do molde e fundição destes em materiais diversos como a resina de poliéster, o gesso, o cimente e o látex (borracha). Apresenta posteriormente em sua exposição de conclusão do bacharelado em Artes Visuais no Centro Cultural São Paulo em 2006, uma série de objetos de látex arrumados em seu armário, objeto também moldado em látex, construído a partir do armário original presente em sua cela no convento.

Possui um trabalho paralelo entre escultura e vídeo performance. No trabalho de Rodrigo essa relação não é limitada pelas questões da linguagem. Ele exercita a ambigüidade como conceito em trabalhos que vão das linguagens mais tradicionais como a gravura às linguagens mais contemporâneas como a videoarte. Foi selecionado para participar do 16º Festival de Arte Eletrônica Videobrasil em São Paulo que acontecerá em outubro. Sua principal obra foi adquirida recentemente pela Casa do Olhar em Santo André - SP, fazendo parte do acervo desta instituição. Reside atualmente em Belo Horizonte onde atua como artista da Celma Albuquerque Galeria.